O que é?
A Triagem Auditiva Neonatal é um exame que deve ser realizado já no 2º ou 3º dia de vida até 3 meses de idade em todos os bebês, conforme Lei nº 12.522 de 02 Janeiro de 2007. Utilizado para identificar bebês com deficiência auditiva e assim iniciar acompanhamento adequado.
Por que é importante?
A deficiência auditiva é a doença mais freqüente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias de monitoramento obrigatório (fenilcetonúria, hipotireoidismo).
Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos. Para os bebês de UTI neonatal, algum tipo de surdez varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos.
O problema consiste no diagnóstico tardio, quando a criança atinge 3 ou 4 anos e o desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem estão seriamente comprometidos. A criança cresce com dificuldade em ouvir ou se expressar e conseqüentemente em se socializar, dificultando a convivência com grupos de amigos.
Como é feito?
Ao contrário do “teste do pezinho” não é necessário fazer um furinho na orelha e é realizado em sono natural, demorando de 5 a 10 minutos, sem contra indicação e indolor.
Consiste na colocação de um microfone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade, recolhendo e registrando as respostas que a orelha interna do bebê produz.
Resultado negativo no primeiro teste não precisa preocupar os pais, pois o acúmulo de secreções no ouvido após o parto podem interferir no resultado do exame.
A criança deve então repetir o exame em um prazo de 15 a 20 dias. Se o resultado ainda for negativo, a criança deverá ser encaminhada ao otorrinolaringologista para exames mais específicos.
QUAIS SÃO OS BEBÊS DE RISCO PARA DEFICIÊNCIA AUDITIVA?
História de surdez na família;
Infecção congênita (intra-uterina); Citomegalovirose, rubéola, sífilis, herpes genital, toxoplasmose;
Anomalias craniofaciais;
Peso inferior a 1.500g;
Hiperbilirrubinemia – icterícia (ou amarelão) com níveis altos de uma substância no sangue, chamada bilirrubina e o tratamento vai desde banho de luz até exanguíneo transfusão;
Medicação ototoxica – uso de antibióticos do tipo aminoglicosídeos;
Meningite bacteriana;
Boletim de Apgar menor que 3 no 1º minuto de vida e menor que 6 no 5º minuto de vida;
Ventilação mecânica por mais de 05 dias;
Algumas síndromes.
DICAS PARA OS PAIS
0 a 6 meses
Reconhece a voz materna;
Procura a origem dos sons;
O bebê se assusta, chora ou acorda com sons intensos e repentinos;
6 a 12 meses
O balbucio se intensifica e reconhece seu nome quando chamado;
Localiza prontamente os sons e reage a sons suaves;
12 a 30 meses
Início da primeira palavra (mamãe, papai) até o uso de sentenças simples (dá bola);
Não incentivar o filho a falar errado, corrigindo-o naturalmente;
Um simples exame feito após o nascimento do bebê pode detectar se ele tem algum problema auditivo.
O tratamento precoce da surdez evita problemas de adaptação a sociedade
Também chamado de emissão otoacústica, o exame permite avaliar a adição do recém-nascido. O teste é indolor e mesmo os bebês internados em UTI podem passar por ele.
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